Um reator nuclear com quase 70 anos, instalado na Cidade Universitária em São Paulo, vai contribuir para o tratamento de pacientes brasileiros com câncer. Fruto de uma parceria entre a Marinha e o IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), o equipamento será usado para produzir lutécio-177, um radiofármaco essencial na radioterapia, especialmente no combate ao câncer de próstata.
Inaugurado em 1957, o reator foi construído em apenas 18 meses graças ao apoio da Universidade de São Paulo, que cedeu o terreno, e do CNPq, que financiou a obra. Para gerar o lutécio-177, o reator funciona 24 horas por dia, com medidas rigorosas de segurança: o processo ocorre no fundo de uma piscina de nove metros de profundidade, e todos os operadores usam dosímetros eletrônicos que monitoram a exposição à radiação.
O projeto permitirá a produção nacional do radiofármaco, atualmente importado, reduzindo em até dez vezes o custo do tratamento no país e ampliando o acesso à terapia para a população brasileira.
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Fonte: CNN