Os Pequenos Reatores Modulares (SMRs) estão conquistando espaço como peça estratégica na expansão da matriz energética limpa, combinando flexibilidade operacional, menor impacto territorial e instalação mais ágil em comparação às usinas nucleares tradicionais.
Na corrida global por segurança energética e redução das emissões de carbono, três potências lideram o avanço: a Rússia, com domínio no fornecimento de combustível; a China, que acelera em tecnologia e construção; e os Estados Unidos, que destinam bilhões de dólares para tornar o país competitivo nesse mercado. O objetivo inclui atrair nações sem histórico nuclear e reforçar a segurança como diferencial.
Apesar do potencial, o setor enfrenta obstáculos econômicos e logísticos. A concorrência de fornecedores estatais e os altos custos já provocaram cancelamentos de projetos — como o da norte-americana NuScale. Ainda assim, acordos nucleares são tratados como parcerias estratégicas para garantir independência energética.
Durante a COP28, 25 países, liderados pelos EUA, firmaram compromisso de triplicar a capacidade nuclear global até 2050. A meta é vista pela Agência Internacional de Energia como essencial para o “renascimento nuclear”, que inclui a retomada de usinas no Japão e a entrada em operação de novos reatores na Ásia e na Europa.
Especialistas alertam, porém, que os SMRs só devem ter impacto significativo na matriz energética a partir da segunda metade da próxima década. Até lá, será necessário enfrentar a competitividade do carvão e do gás para acelerar a transição diante da urgência climática.
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Fonte: CNN