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Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados discute o uso de pequenos reatores nucleares modulares no Brasil

Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados discute o uso de pequenos reatores nucleares modulares no Brasil

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados realiza nesta terça-feira (21), às 16h, uma audiência pública para discutir os pequenos reatores nucleares modulares (SMRs) e seu potencial para fortalecer a segurança energética e acelerar a descarbonização no Brasil. A iniciativa foi proposta pelo deputado Julio Lopes (PP-RJ), que destacou a importância de alinhar o país ao avanço global da tecnologia nuclear modular.

Os SMRs (Small Modular Reactors) representam uma nova geração de reatores mais seguros, eficientes e escaláveis, com montagem modular e emissões praticamente nulas de carbono. A tecnologia pode complementar fontes renováveis, como solar e eólica, e levar energia a regiões remotas.

A audiência reunirá representantes de destaque do setor, entre eles André Augusto Campagnole dos Santos (CNEN/MCTI), Almirante de Esquadra Alexandre Rabello de Faria (Marinha do Brasil), Alessandro Facure Neves de Salles Soares (ANSN), Carlos Henrique Seixas (ABEN), André Luiz Rodrigues Osório (Eletronuclear), Thiago Ivanoski (EPE), Vice-Almirante Carlos Alberto Matias (AMAZUL), Marco Aurélio Vieira (IPEGEN), além de representantes da Eletrobras, Rosatom, Rosenergoatom, e especialistas como Giovanni Laranjo de Stefani (Coppe/UFRJ) e Glauciele Avelar (Nuclep).

O debate também abordará a retomada de Angra 3, vista como essencial para consolidar a base tecnológica do setor nuclear brasileiro. A Marinha do Brasil, com sua experiência em reatores de pequeno porte, pode contribuir para o avanço dos SMRs civis.

A Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN) defende o investimento nessa tecnologia como parte da transição energética e da meta de neutralidade de carbono até 2050. Países como Estados Unidos, Canadá e Rússia já estão em estágio avançado de desenvolvimento dos reatores modulares, e o Brasil busca se inserir nesse cenário de inovação e soberania tecnológica.

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Fonte: Cenário Energia